“Arte na praça” estreia na praça rio cachoeira
A cultura esteve no centro das atenções de quem transitou pela Praça Rio Cachoeira, Centro de Itabuna, na tarde deste sábado (1º). Com o apoio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), aconteceu, ali, a estreia do projeto “Arte na Praça”, integrado ao Programa Arte Itinerante , mantido pela fundação.
Segundo Êmille Andréia, estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Artes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), uma das organizadoras, a ideia surgiu a partir das inquietações que sentia em relação aos movimentos culturais em Itabuna. Articularam-se as premissas no papel, tendo tido a colaboração de Vanessa Souza Fernandes, estudante do curso de História da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), organizou-se toda a produção e finalmente buscaram-se os patrocínios.
Vanessa Fernandes explica que o objetivo principal do “Arte na Praça” é o de abrir um novo espaço de debates e de assimilação da identidade cultural grapiúna, ampliando-se o contato entre aqueles que fazem a cultura e aqueles que a consomem, que a sentem. “A gente traz para as praças de Itabuna um espaço jovem, através do qual expõem-se trabalhos artísticos diversos, com linguagens diferenciadas (por exemplo, a gente trouxe alguns trabalhos novos em fotografia, artesanato, artes plásticas), com a intenção de darmos visibilidade aos autores desses trabalhos, tudo isso mesclado com a música e com a poesia”, ratificou.

Para Êmile Andréia, o apoio da FICC foi essencial, sem o qual o projeto ficaria descaracterizado ou até inviável. “Todos os artistas que participam desse projeto não cobraram cachê, são artistas de expressão, com uma abordagem alternativa e com vontade de estarem presentes nos novos diálogos culturais estabelecidos em nossa cidade. Para isso, o que se espera, então, é que essa abordagem aconteça com um som muito bom, uma iluminação boa e um palco. Isso quem nos garantiu foi a FICC”, enfatizou.
Para o arte-educador Adson Brito, integrante do Conselho Municipal de Políticas Culturais, “esse projeto é uma inovação, pois permite enxergar a cultura com um novo olhar, fora do conceito elitista de que é para ser consumida apenas por quem tem dinheiro, mas também e principalmente por todos aqueles que têm visão, tato, sensibilidade. Esse projeto é de fato um novo jeito de se fazer cultura na cidade”, disse o arte-educador.
As próximas edições deverão acontecer nas praças Otávio Mangabeira, Jardim do Ó e José Bastos, em datas ainda a serem confirmadas pelas organizadoras.
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