Após quatro meses da morte de garoto em Ilhéus, família busca por justiça
Há exatamente
quatro meses, Gabriel Siquara Costa, 4 anos, se afogou em uma piscina
durante uma festa de aniversário, na casa de eventos Júbilo , localizada
no bairro Jardim Atlântico, zona sul de Ilhéus. O pequeno Gabriel foi à
festa com a tia, Eduarda Vanessa, que era professora de um dos
aniversariantes.
A Polícia Civil investiga o caso, e já ouviu várias testemunhas, mas ainda não fechou o inquérito.
Segundo a
polícia Civil, a responsabilidade pode ser da tia ou também do clube,
por ter uma piscina e não tomar os devidos cuidados, além de quem
promoveu a festa.
A família do
garoto, que convive com a dor da perda, também sofre com a falta de
punibilidade pelos responsáveis do homicídio culposo (Quando uma pessoa
mata outra, mas sem que tivesse esta intenção, nem aceitando os riscos
que levem à morte da outra; pode ser por negligência, imperícia ou
imprudência).
“Até hoje não
recebemos um telefone dos responsáveis pela casa de evento, e de quem
promoveu a festa (…). Quero justiça, para que não aconteça com outra
criança. E outra mãe não passe o que estou passando”, desabafou a mãe de
Gabriel, Amanda Siquara.
O pai de
Gabriel, Eduardo Vinicius Aragão, em conversa com a redação do Blog
Agravo, lembra que mesmo com a morte de seu filho, a casa de show
continua funcionando normalmente, sem alvará, e sem providência alguma
da prefeitura de Ilhéus. “Será que vai precisar acontecer outra tragédia
para tomarem as providências? ”questiona Vinicius.
Apesar de a
Polícia Civil investigar o caso como Homicídio Culposo. O Ministério
Público, que já foi provocado, não tomou nenhuma providência sobre o
caso. ( Agravo)
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